segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Qual a origem e o significado do incenso?

A palavra incenso vem do latim incendere, acender, e designa a resina aromática obtida de uma árvore oriunda do oriente próximo: a Boswellia sacra. Seu uso no culto divino remonta aos tempos de Moisés, que recebeu do próprio Deus a receita para a sua elaboração (cf. Ex 30, 34-36). No Templo de Jerusalém os lampadários acesos e a coluna constante de incenso significavam a presença de Deus. A coluna recordava aquela que guiou o povo na saída do Egito, constituída de nuvens durante o dia e de fogo à noite.
As três propriedades do incenso têm simbolismos distintos. Ao queimar ele simboliza o zelo que deve consumir os fiéis durante o culto. O seu perfume representa o aroma da virtude e da graça da qual Cristo está pleno. E a fumaça é associada à oração, como se lê nas Escrituras: “Que minha oração suba à tua presença como incenso” (Sl 140, 2).

As formas e tamanhos do incensário, ou turíbulo (do grego tus – incenso) variam muito, mas, sem dúvida, o maior do mundo se encontra em Santiago de Compostela e é utilizado na Missa do peregrino. Chamado de Botafumeiro, pesa 53 quilos e mede 1,5 metro. Uma roldana o segura no alto da abóbada da catedral permitindo que, com ajuda de uma longa corda, seus movimentos alcancem quase toda a largura do transepto. Oito homens, os tiraboleiros, são necessários para pô-lo em funcionamento.
Revista Arautos do Evangelho - set 2016

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